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Friday Jul 01, 2022
Quem está planejando a sua vida, água e alimentos?
Friday Jul 01, 2022
Friday Jul 01, 2022
A moradia, a alimentação, a água, a saúde e a mobilidade são as áreas mais essenciais das nossas vidas. Organizações muito poderosas estabelecem seus monopólios e nos alienam oferecendo comodidades sem revelar que lucram com nossa vulnerabilidade e dependência. Na verdade, pagamos por elas com nosso tempo de vida, saúde e autonomia.
Nas últimas semanas eu venho divulgando um curso sobre o manejo regenerativo da água que traz abordagens inéditas para o Brasil e muita gente entrou em contato perguntando porquê a água deve ser o elemento central do planejamento rural. Enquanto eu estruturava uma resposta técnica para essa dúvida, eu senti que devia compartilhar com as pessoas as razões pelas quais eu me dedico ao planejamento rural.
Nesse vídeo eu parto de uma análise mais ampla do cenário econômico, geopolítico e energético para defender a necessidade de nos organizarmos em redes locais para suprir as nossas necessidades mais básicas, no caso uma vida saudável e autônoma no campo que começa com o planejamento da nossa resiliência e autonomia hídrica e alimentar.
Esse vídeo mostra como nossas vidas estão sendo planejadas por corporações que lucram com a vulnerabilidade, a dependência e a doença e aponta alternativas que passam pelo protagonismo coletivo, a transição e a agricultura familiar agroecológica.
Inscrições encerradas!
Monday Jun 27, 2022
Colapso e biorregionalismo com Jérôme Sensier e Victor Mal
Monday Jun 27, 2022
Monday Jun 27, 2022
Dando sequencia a uma série de conversas com o Victor Mal e o Jerome Sensier da ONG Rizomar, nesse episódio gravado para os podcasts Impacto Positivo e Café Colaspo retomamos o tema da insustentabilidade dos centros urbanos e conversamos sobre os desafios que enfrentamos para tecer redes de transição e encubar negócios regenerativos que possam fixar as pessoas com viabilidade econômica, ecológica e social em biorregiões saudáveis.
Também conversamos sobre a relação de eficiência energética entre o foco na macropolítica ou no engajamento com as relações e território imediatos. Entre muitos outros tópicos discutidos, também tocamos na necessidade de tecermos redes com foco nas necessidades sociais, econômicas e ecológicas locais ao invés de primariamente pelas ideológias políticas vigentes.
Vale à pena conferir esse papo com visões complementares sobre a necessidade de um êxodo urbano planejado e ações locais em rede e outras mais antagônicas sobre, por exemplo, o que priorizar em um ano de eleição.
#podcastimpactopositivo #cafécolapso #transição #biorregionalismo
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Monday Jun 27, 2022
A água como elemento chave do planejamento rural
Monday Jun 27, 2022
Monday Jun 27, 2022
Link para mais informações sobre o curso: https://forms.gle/2FuJvSMXy6GCRcou6
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Saturday Jun 18, 2022
Porque começar o planejamento da sua propriedade pela água?
Saturday Jun 18, 2022
Saturday Jun 18, 2022
Link para mais informações: https://forms.gle/2FuJvSMXy6GCRcou6
Nessa interação ao vivo eu compartilho informações sobre Os 8 Princípios para Coleta de Água de Chuva, que foram elaborados pelo Seu Zephaniah Phiri, um ecologista autodidata e produtor rural e pelo educador ambiental Brad Lancaster e sobre a Sequência de Produção Natural (SPN), um método de restauração de áreas degradadas com foco nos cursos d'água e matas ciliares criado pelo produtor rural australiano Peter Andrews. Além dessas abordagens inéditas no Brasil, eu compartilho também a importância da Escala de Permanência da Linha Chave (EPLC) para a construção da autonomia e resiliência hídrica e energética das propriedades rurais.
O estudo de caso da propriedade do Seu Zephaniah no semiárido Zimbabuano mostra a aplicabilidade dos princípios e práticas apresentados no curso mesmo na escala de intervenções manuais.
As barragens de irrigação e o padrão de plantio em Linha Chave resolvem os problemas gerados pelas secas, enchentes e a erosão captando e redistribuindo a água das chuvas no relevo com elegância energética e funcionalidade para a produção.
A Sequência de Produção Natural (SPN) implementa barragens permeáveis (leaky weirs) para fazer uso das águas de enxurrada na regeneração do solo, vegetação e biodiversidade de áreas ribeirinhas.
Essas abordagens trazem a autonomia e a resiliência hídrica como base para o planejamento rural e durante a interação eu explico porque devemos começar pela água.
Se você ainda não tem uma propriedade rural, esse curso é ainda mais essencial para você, porque te ajuda a desenvolver um olhar mais detalhado com base na resiliência hídrica para buscar seu lugar no mundo.
Vem participar e tirar suas dúvidas ao final da aula. O curso #manejoregenerativodaágua começa dia 08 de julho e está com preço promocional para inscrição até o dia 17/06.
Wednesday Jun 15, 2022
A importância do relevo e da água no planejamento
Wednesday Jun 15, 2022
Wednesday Jun 15, 2022
Link para mais informações sobre o curso: https://forms.gle/2FuJvSMXy6GCRcou6
A análise de setores e de zonas são dois métodos de desenho muito utilizados na permacultura.
A análise de setores governa energias e elementos de fora para dentro. Funciona como um filtro ao redor de toda a propriedade, convidando ou bloqueando elementos dependendo do contexto.
Você pode querer bloquear um vento que traz agrotóxicos, um cheiro, ruídos ou uma vista desagradáveis. Por outro lado, você pode privilegiar uma vista bonita ou um corredor ecológico, pode priorizar a entrada de brisas refrescantes no verão e receber águas de enxurrada para irrigação passiva.
A análise de zonas governa energias de dentro para fora. Principalmente a energia que as pessoas gastam para manter os sistemas de produção implementados. Nesse caso, avaliamos o quão próxima ou distante fica uma zona de acordo com a frequência que visitamos o sistema e a distância que ele fica da casa.
Essas ferramentas são excelentes e o uso delas por si só já aumenta muito a eficiência energética das propriedades e do trabalho humano.
Mas muito frequentemente eu vejo desenhos e projetos falhos porque não consideram 4 elementos importantes antes da análise de zonas e setores.
O primeiro é a topografia, porque determina o fluxo da água e o segundo é a própria água e a disponibilidade de usá-la por gravidade para produzir ou economizar energia.
O terceiro é o aspecto solar. Casas e sistemas de produção bem posicionados em relação ao sol são mais energeticamente eficientes.
O quarto é a elevação em relação ao nível do mar, porque ela determina fatores climáticos que influenciam no que pode ser produzido e na quantidade de energia necessária para fazer a harmonização climática das edificações.
No curso #manejoregenerativodaágua que começa no dia 8 de Julho, eu compartilho princípios e abordagens que consideram a topografia e a água como fundamentais no planejamento de propriedades rurais. Isso traz mais autonomia e resiliência hídrica e energética e evita erros comuns de planejamento como eu mencionei.
Preços promocionais até o dia 17 de Junho!
Clica no link para inscrições e mais informações e vem com a gente aprender a desenhar propriedades e sistemas regenerativos à partir do entendimento da água!
Friday Jun 10, 2022
Friday Jun 10, 2022
Depois dessa conversa com a Marlene Borges e o Walter Steenbock, passei a ter ainda mais certeza de que a maneira pejorativa que nos fazem enxergar as comunidades tradicionais e autônomas é um plano deliberado e bem articulado. Também ampliei meu entendimento sobre a diversidade de modelos e etnias presentes no que chamamos de 'comunidades tradicionais'.
A comunidade Açoriana que vive há mais de 200 anos nos Areais da Ribanceira, em Imbituba, Santa Catarina, é um modelo de comunidade tradicional autônoma e resiliente que mostra como uma vida boa e digna pode e deve estar a serviço do ecossistema onde ela se viabiliza.
A Marlene compartilha como a vida comunal é um modelo possível para futuro mais justo e integrado com a ecologia. O Walter detalha a interação positiva que acontece nas comunidades tradicionais em torno dos Butiazais no sul do Brasil, Uruguai e Argentina pode regenerar esses ecossistemas enquanto produz alimentos, fibras e proteína animal.
A relação de dádiva possibilita a posse comunitária do território e alimenta a todos. O escambo embasado pelas casas de farinha, produtos de butiá e pesca permite a diversidade de produtos e independência da economia tradicional. O excedente é destinado ao comércio por meio da associação (cooperativa) que viabiliza o viver de todos na comunidade.
Juntos Marlene e Walter compartilham como a comunidade dos Areais da Ribanceira, e tantas outras, têm sido atacadas pela expansão imobiliária, áreas portuárias e diversas indústrias que não se beneficiam de pessoas autônomas exatamente por serem modelos viáveis para um futuro rural, distribuido no qual a escassez energética não permite o modelo atual sem subsidiar o conforto de uns poucos com dignidade, liberdade e privacidade de muitos.
Nota: Por conta de problemas técnicos grande parte da gravação ficou sem som e, em função disso, passamos um tempo tentando restaurar o arquivo de áudio. Infelizmente não foi possível. Ainda assim, os 20 minutos de conversa trazem lições valiosíssimas para quem quer construir um futuro digno e regenerativo para todos.
#comunidadesautônomas #areaisdaribanceira #comunidadestradicionais #agroecologia
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Wednesday Jun 08, 2022
O Encontro da Tribo
Wednesday Jun 08, 2022
Wednesday Jun 08, 2022
Quando um fiel lê a Bíblia, o Koran ou participa de uma gira no Candomblé, importa mais que as histórias sejam factuais ou os comportamentos que as pessoas adotam quando entram em contato com a ética e a mitologia apresentadas? Quando um explorador da consciência usa ayahuasca ou cogumelos para se aprimorar, as lições estão na realidade das experiências vividas ou na expansão da consciência que nunca mais será capaz de negar a transcendência?
Em 2015 eu comecei a ler o livro O Mundo Mais Bonito que Nossos Corações Sabem ser Possível, de Charles Eisenstein. Por uma combinação do meu contexto de vida e da mensagem do livro, eu precisava ler umas páginas e parar para digerir (às vezes chorando).
Em 2017 fiz um curso chamado Desaprendendo: Para Agentes da Mudança nos quais as linhas subjacente eram o interser, a não dualidade e o poder (não linear e quase sempre imensurável) das pequenas ações que nos integram com o todo como forma de materializar a mudança que queremos ver no mundo.
Minha cosmologia (e provavelmente minhas limitações) impede que absorva algumas partes do trabalho e me faz discordar de outras. No entanto, muito mais em mim converge com o Charles e seu trabalho.
Talvez a estória do Encontro da Tribo descrita no livro seja um pouco demais para os mais céticos… Mas importa mais que ela seja real ou que nos faça enxergar as sincronicidades, que nos faça encontrar os nossos e nos fortalecer para materializarmos a vida e as soluções que o planeta tanto clama?
#omundomaisbonitoquenossoscoraçõessabemserpossível #charleseisenstein
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Wednesday Apr 20, 2022
Os 2 maiores entraves para o sucesso de projetos de transição coletivos
Wednesday Apr 20, 2022
Wednesday Apr 20, 2022
Os 2 maiores entraves para o sucesso das propriedades com ocupações múltiplas são a integração das gerações e a falta de um projeto educacional para crianças e jovens.
Durante o curso Como Se Preparar Para o Colapso aconteceu uma troca genuína entre pessoas com várias habilidades buscando complementaridade para viabilizar suas transições para o campo. Durante uma aula me perguntaram quais eram os principais desafios e achei que valia à pena compartilhar mais amplamente a resposta (considerando o público neo-rural).
A última década viu a maior transferência de propriedade de terras particulares para a gestão corporativa da história da humanidade. Durante esse período a agricultura familiar também sofre com o que é conhecido como 'Dreno Cerebral Rural' - fenômeno onde as famílias com o mínimo de condições financeiras preparam seus jovens em escolas visando empregos urbanos ou escolas do agro que transformam o campo em uma plataforma de escoamento para as corporações da transgenia, petroquímicos e mineradoras.
Precisamos urgentemente de pessoas mais velhas dispostas a compartilhar recursos financeiros, experiência e saberes para ajudar a fixar famílias jovens no campo, quer sejam seus parentes ou não. Precisamos resgatar a complementaridade das relações intergeneracionais. E junto com isso, precisamos ter projetos de educação que considerem a desescolarização e visem o desenvolvimento integral de pessoas autônomas e harmônicas com os territórios onde vivem.
Para cursos, consultorias ou mentoria sobre planejamento rural regenerativo, é só enviar email ou mensagem pelo Telegram.
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Wednesday Apr 20, 2022
A importância de um Contexto Holístico para gestão de projetos coletivos
Wednesday Apr 20, 2022
Wednesday Apr 20, 2022
Ter um contexto holístico para tomada de decisão nos ajuda a superar atritos internos e bloqueios em projetos coletivos em prol da qualidade de vida, viabilidade e visão maior mais claramente definida.
Não podemos quebrar os paradigmas da sociedade de consumo baseados em complexos de herói ou heroína que negam que precisamos de qualidades de vida nas várias dimensões do nosso viver. É sobre como um Contexto Holístico para projetos coletivos nos ajuda a desenvolver um modelo eficiente de gestão para complexidades que converso nesse trecho.
Este é um clipe do curso Como Se Preparar para o Colapso e surgiu de comentários e dúvidas dos participantes sobre como superar os paradigmas da sociedade de consumo individualistas e gerir projetos e empreendimentos coletivos. Para cursos, consultorias ou mentoria sobre planejamento rural regenerativo, é só enviar email ou mensagem pelo Telegram.
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Monday Apr 18, 2022
A natureza e a dignidade alheia pagam os confortos da sociedade de consumo
Monday Apr 18, 2022
Monday Apr 18, 2022
Moradia e alimentação dignas são direitos humanos inalienáveis. Nós fomos alienados e manipulados e passamos a subsidiar as nossas comodidades com as dignidades alheias.
Não devemos confundir conforto com luxo, nem abundância com riqueza.
Podemos regenerar a dignidade das pessoas e as relações humanas, os lugares que habitamos e os sistemas econômicos que embasam nosso viver vivendo confortavelmente em abundância. Mas a destruição da saúde e da dignidade humana, dos espaços que habitamos e usamos para viabilizar nosso viver é intrínseca na construção de luxo e riqueza.
A desobediência civil e a descentralização dos sistemas alimentares são fundamentais nessa transição para os sistemas regenerativos.
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